25 novembro 2025

MAS QUE RAIO É QUE EU FAÇO????

O que tenho feito e o que hoje faço, é a consequência de para onde a minha vida profissional me levou. Nunca planeei nada. Nunca programei nada. Sempre fui atrás da pedrinha que brilhava. Apenas naveguei a corrente…

Sou designer e professor com mais de três décadas de experiência nas áreas de design, publicidade e multimédia.

Formado em Design de Equipamento Geral pelo IADE (1982), iniciei o meu percurso profissional na Publicis, seguindo-se colaborações com o Atelier Soares Rocha, EPG (posteriormente TBWA/EPG), Lintas, Timming Alliance e Bozell Sensus, onde consolidei o meu trabalho como Art Director.

Em 1990, cofundei a Pixel & Tintas, a primeira empresa em Portugal a desenvolver projetos criativos de publicidade e design com recurso a computadores, marcando o início da minha relação com as tecnologias digitais.

Mais tarde, integrei a Siemens (1999) no recém-criado departamento de multimédia, onde participei na produção de CBT’s (Computer-Based Training), os primeiros cursos de

formação em CD-ROM da empresa e aprofundei as minhas competências em comunicação digital e multimédia.

Seguiram-se colaborações com a Impala, onde desenvolvi CDs interativos, e com a Best Golf, no projeto pioneiro do primeiro canal mundial de corporate TV em campos de golfe, experiência que me levou depois à Mobbit Systems, onde trabalhei em sinalética digital, TV corporativa e Web TV, incluindo o lançamento do canal Web TV do Jornal Económico em São Paulo, Brasil.

Desde 2011, trabalho como freelancer, desenvolvendo projetos de UI/UX design para web e aplicações móveis, marca, publicidade e comunicação digital. Paralelamente, sou docente de Design de UI/UX na ETIC/EPI desde 2013, onde partilho a minha experiência entre o design e a tecnologia, ensinado design de sites e apps.

29 novembro 2025

Este site não é um diário.

Não é um livro.

Não é uma performance artística para consumo público.

É um roteiro.

E como todos os roteiros, inclui pontos de interesse, possíveis armadilhas, oportunidades de crescimento, tristezas pontuais, coisas absolutamente inúteis e diversão garantida.

E como todos os roteiros, terá pouco ou nenhum valor se não o abrir e consultar.

Foi feito para ser usado.

05 dezembro2025

Encontrei este post do David Sheldrick fundador da SEED e do PS Studios, onde fala das suas experiências com IA. Traduzi o texto dele para português.

“Ligue o som para este vídeo. Veja até ao final e diga-me o que achou! (ferramentas listadas abaixo).

Estou entusiasmado por partilhar uma nova obra experimental intitulada “Curtain Call”, a história de uma corista, contada através de uma fusão de história e algoritmos.

Não vejo a IA apenas como uma ferramenta para acelerar processos; Encaro-a como uma prática em si mesma, onde posso contribuir para o desenvolvimento e estabelecer novos métodos de criação visual.

Acredito que o mais alto nível de produção criativa provém de uma prática híbrida, combinando tecnologia generativa com meios tradicionais, em vez de uma abordagem totalmente imersiva.

Para este projeto, a “alma” dos visuais vem de um conjunto de dados de filmes originais de 35mm da Nova Iorque das décadas de 1950 e 60. Recolhi, limpei, digitalizei e classifiquei estes diapositivos físicos, do meu arquivo pessoal de filmes, para refinar um modelo de fluxo. Permitiu-me controlar a ótica e preservar aquela patine autêntica e específica do filme, que muitas vezes se perde na geração puramente digital.

Fluxo de trabalho:

🎞️ Quadros-chave: Uma combinação de Flux, Midjourney e Nanobanana Pro.

🎥 Animação: Veo 3.1 da Google.

🎶 Banda sonora: Criada no Suno v5 (baseada em prompts).

✂️ Montagem: Adobe Premiere.

Sendo fotógrafo desde os 18 anos, esta obra é uma homenagem pessoal à fotografia. É uma exploração de como podemos usar a fotografia original não apenas como referência, mas como ADN para novas narrativas generativas, e de como a linguagem visual da fotografia pode ser ainda mais desenvolvida dentro do género pós-fotográfico da IA.”